- novembro 23, 2023
- por Qualit
- Patologias
- Comentários desativados em Como a carbonatação pode afetar sua edificação.
A preservação de uma edificação é um objetivo de todos os envolvidos naquele empreendimento. Manter a vida útil passa por conhecer e identificar as patologias comuns e a carbonatação é uma delas. A carbonatação do concreto é uma manifestação patológica que pode comprometer a integridade estrutural das edificações. Essa condição patológica é resultado da redução do pH dos materiais cimentícios do concreto, devido à ocorrência físico-química entre os compostos hidratados do cimento e o dióxido de carbono (CO2) presentes na atmosfera. Hoje vamos saber um pouco mais sobre esse problema que afeta praticamente todas as edificações na zona urbana.
Perigo constante:
O segmento da construção civil é bastante antigo, normas, materiais, equipamentos e práticas construtivas tem evoluído com o tempo, portanto, a existência das edificações ao longo dos anos apresentam várias manifestações patológicas e esse estudo é um ramo da engenharia relativamente recente porém com amplo crescimento. Para Gonçalves (2015), a implantação do Código de Defesa do Consumidor em 1990 cedeu ao cliente artifícios para fazer valer seus direitos, provocando o surgimento de conceitos como: “qualidade”, “desempenho” e “certificações de conformidades”, exigindo melhorias em todo o processo construtivo, como material e também mão-de-obra. A carbonatação no concreto é uma das mais comuns, segundo Pauletti (2007), é um fenômeno no qual o pH de materiais cimentícios é reduzido através da reação físico-química entre os compostos hidratados do cimento e o gás carbônico da atmosfera. Com isso, a reação principal de carbonatação no concreto ocorre entre o gás carbônico e o hidróxido de cálcio.
Basicamente ocorre por conta de três principais fatores:
- Propriedade física e química do concreto, ou seja, esse fenômeno é natural;
- A facilidade em que o gás acessa o concreto, ou seja, o principal facilitador são as fissuras.
- Condições ambientais, a carbonatação aumenta de velocidade com a umidade relativa do ar entre 60% a 85%, segundo a APAC (Agência Pernambucana de Água e Clima) https://www.apac.pe.gov.br/previsoes-do-tempo a média de umidade para capital pernambucana fica entre 50% a 90%, ou seja, muito propício para manifestação desta patologia.
O que isso se traduz em sua edificação:
O principal problema é a corrosão da armadura e por consequência a redução da seção do aço, e também a perda da seção do concreto pelo efeito de despassivação. Esse fenômeno é muito prejudicial, caso você já tenha visto o aço nesse processo, ele cria uma “segunda capa”, e quando ele está armado no concreto ele perde o contato da superfície do aço com a do concreto, ou seja, perigo total para a absolvição das cargas previstas no projeto. Isso tudo diminui a vida útil do projeto, além de ocasionar perigo na utilização do empreendimento.
A carbonatação é um processo natural que afeta as estruturas de concreto ao longo do tempo. Compreender seus mecanismos, impactos e estratégias de mitigação é crucial para manter a durabilidade das construções. Ao adotar práticas de construção sustentáveis e estratégias de manutenção adequadas, é possível prolongar a vida útil das estruturas de concreto e garantir sua segurança a longo prazo.
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