Economia

A indústria da construção civil no Brasil deve crescer em linha com o desempenho do Produto Interno Bruto neste ano e no próximo, afirmou o presidente do sindicato do setor no Estado de São Paulo, nesta terça-feira, acrescentando que a repetição de níveis vistos na última década dependerá da elevação da produtividade do setor. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, o setor deverá encerrar 2013 com crescimento de 2 por cento ante igual período do ano passado. Para o ano que vem, a expectativa é de um crescimento em torno de 3 por cento, "em linha com o PIB". Watanabe acrescentou que a elevação da produtividade é o maior desafio do setor, devendo nortear o próximo ciclo de crescimento da indústria da construção civil. "Já vivemos situação de pleno emprego. Para crescermos a níveis vistos na década passada, será preciso aumentar a produtividade." Em palestra na Câmara Americana do Comércio (Amcham), ele também afirmou que o país depende da "conquista da confiança do investidor estrangeiro e nacional para ter crescimento mais significativo".   Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade Segunda fase do eSocial Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade O que é a EFD-REINF do eSocial e como ela deve ser implementada no seu negócio? Conteúdo Blog 20 de setembro de 2018 LER MAIS Novidade Planejamento urbano: a tendência dos condomínios horizontais Conteúdo Blog 17 de setembro de 2018 LER MAIS Novidade 10 segredos para ter êxito no processo de informatização da sua empresa Qualit 24 de julho de 2018 LER MAIS Novidade O desafio das empresas num cenário de crise Qualit 17 de julho de 2018 LER MAIS Novidade ABRAMAT: Regularidade é a expectativa da maioria na indústria de materiais de construção Qualit 10 de junho de 2018 LER MAIS Novidade A recuperação do segmento de Construção Civil Qualit 5 de junho de 2018 LER MAIS Novidade Instituto Brasileiro de Impermeabilização lança livro Qualit 28 de maio de 2018 LER MAIS Novidade Como a realidade virtual pode revolucionar o mercado imobiliário Qualit 19 de dezembro de 2017 LER MAIS Novidade O mercado imobiliário em 2018 Qualit 14 de dezembro de 2017 LER MAIS Novidade Planejamento da comunicação na Construção Civil Qualit 27 de outubro de 2017 LER MAIS Novidade 6 razões pra investir em um ERP antes de terminar 2016 Qualit 11 de novembro de 2016 LER MAIS Novidade 3 coisas que não podem faltar no seu Diário de Obras Qualit 25 de outubro de 2016 LER MAIS

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Fique atento: (NBR 15.575)

Desde 19 de julho entrou em vigor a nova norma técnica da ABNT – NBR 15.575, que contempla disposições inéditas e muitas outras readaptadas à nova realidade brasileira, mudanças que certamente deixarão o processo construtivo mais exigente e complexo. Embora a norma técnica não seja uma lei, sua força obrigatória decorre de outras leis, como o Código de Defesa do Consumidor. Portanto, todos os agentes da construção civil devem observar a nova NBR, inclusive os consumidores. Diversas são as inovações e reformulações trazidas pela NBR 15.575, especialmente os aspectos técnicos e as responsabilidades de cada agente, tornando-a muito mais abrangente. Os projetistas receberam atenção especial, passando a ter normas mais rigorosas a cumprir, entre as quais a necessidade de especificar a vida útil projetada (VUP), que consiste no período estimado de tempo (em anos) em que o edifício atenderá às exigências dos usuários, classificando-se em mínimo (M), intermediário (I) e superior (S). O cálculo da VUP leva em consideração cada componente da edificação, como a parte estrutural, os pisos, as vedações, o revestimento, a pintura e outros. A vida útil projetada será um dos parâmetros para distinguir as obras com alto padrão de qualidade das obras com o padrão mínimo exigido pela NBR 15.575. Isso demandará do empreendedor maior atenção no momento de veicular tal informação no material publicitário do produto, porquanto os dados divulgados vinculam o empreendedor; e caso o empreendimento não corresponda ao material de publicidade, o consumidor poderá ser indenizado. Para que um empreendedor divulgue sua construção como de “alto” ou “superior” padrão, ela deve satisfazer plenamente as exigências da NBR 15.575 para cada categoria. A nova norma também destinou espaço para abordar a atividade dos construtores e dos incorporadores, expandindo o leque das suas obrigações e tornando expressas exigências que antes estavam presentes apenas em outras normas. Destaca-se a elaboração mais cuidadosa e detalhada do manual de operação, uso e manutenção, mais conhecido como o Manual do Proprietário. Esse instrumento deverá trazer as informações técnicas da edificação, os prazos de garantia (que não se confundem com a vida útil projetada), além das orientações para o uso e a manutenção, tudo de acordo com a nova NBR 15.575. Os consumidores serão os maiores beneficiados com as futuras construções, mas não poderão eximir-se de conhecer as suas garantias e, principalmente, as suas obrigações, entre as quais a manutenção da edificação na forma prevista no manual do proprietário. A NBR 15.575 é sobretudo uma norma que objetiva uma construção civil sustentável e de melhor qualidade, o que certamente exigirá maior interação e troca de informações entre todos os agentes envolvidos. Assim, ela não poderá passar despercebida pela indústria da construção civil de Criciúma, pois no momento em que o mercado imobiliário da cidade está aquecido, é fundamental que os protagonistas conheçam as especificidades técnicas da norma e, principalmente, os reflexos jurídicos que seu desatendimento poderá acarretar. Portanto, apesar de todos os desafios que surgirão, aqueles que se adaptarem às novas regras poderão oferecer um produto diferenciado aos consumidores e à sociedade, dentro de um novo conceito de construção civil.    * Dr. Marcus Vinícius Motter Borges e Dr. Diogo Bonelli Paulo, advogados do Núcleo de Direito Imobiliário do escritório Menezes e Niebuhr Advogados Associados. Assine nossa newsletter! 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Meio Ambiente e Construção Civil

A indústria da construção civil tem uma participação de, aproximadamente, 40% na economia mundial, influenciando o meio ambiente e a sociedade. Como indústria abrangente e diversificada, tem o grande desafio de introduzir melhorias e quebrar paradigmas, pois qualquer modificação, por menor que seja, traz resultados muito significativos. A construção civil é uma atividade poluente e com um produto final que consome muitos recursos naturais. Seus maiores impactos abrangem a operação dos edifícios, que consome mais de 40% de toda energia produzida no mundo. No entanto, as fases de construção e reforma, produzem, anualmente, cerca de 400 kg de entulho por habitante, equivalente a 40% de todo resíduo criado por todas as atividades humanas. Os insumos usados na construção civil são, em grande parte, produzidos com alto consumo de energia e grande liberação de gases de efeito estufa, a exemplo da produção de cimento, que gera de 8% a 9% de todo o CO2 emitido no Brasil. O setor é responsável, ainda, pelo consumo de 66% de toda madeira extraída, gera 40% de todo o resíduo na zona urbana, além de ser uma atividade causadora de poeira, seja na extração de matéria prima, ou na obra. Os desperdícios no setor também são grandes, como o de cimento, cujas perdas médias são estimadas em 56%. Somente neste item, se essas perdas fossem reduzidas para 6%, seria possível aumentar em 50% a produção de edificações, mantendo-se constante o consumo desse insumo. Claro que, na prática, não é tão simples assim. Mas esta conta rápida serve para demonstrar o grande potencial que a indústria da construção tem para reduzir impactos ambientais. Para seguirmos no caminho que nos levará a soluções realmente eficazes, devemos contemplar três pontos: viabilidade econômica para os investidores, atendimento das necessidades dos usuários e produção com técnicas que reduzam os riscos de acidentes no canteiro e doenças do trabalho. As possibilidades de intervenção para a redução dos impactos são distintas em cada fase – desde a concepção, passando pelo projeto, até a construção, uso e manutenção. É de grande importância levar isso em consideração. Cerca de 80% do custo de uma edificação está na fase de uso e manutenção. Portanto, detalhes na concepção e projeto terão grandes impactos nos custos futuros de operação e manutenção de um prédio. Num primeiro momento, não é necessário investir em novas tecnologias, nem mudar as práticas atuais. Basta alterar a cultura organizacional, visando reduzir as perdas e a geração de entulho. Embora isso não dependa de grandes investimentos, as novas regras levam algum tempo para serem absorvida por todos envolvidos. Entre as soluções simples de serem adotadas estão a redução do consumo de energia e água, aumento da absorção da água de chuva, redução do volume de lixo e/ou reciclagem, facilidade de limpeza e manutenção, utilização de materiais reciclados, aumento da durabilidade do edifício e a possibilidade de modernização ao término de sua vida útil. Para reduzir o consumo de energia, na fase de concepção e projeto, deve-se buscar o aproveitamento da luz solar. Porém, é importante prever o uso de brises ou outros elementos de sombreamento da fachada, para prevenir a incidência direta do sol. Outra providência é utilizar ventilação natural, a fim de reduzir o uso de ar condicionado. As luminárias e lâmpadas de alta eficiência também geram grande economia. E os sistemas de aquecimento solar para a água tornam-se cada vez mais acessíveis, resultando em grande economia na fase de uso das edificações. Além disso, o reaproveitamento de águas cinzas já é realidade, embora ainda haja grande resistência. O mercado dispõe de estações de tratamento de alta eficiência, possibilitando o reuso de águas servidas. A reutilização da água da chuva e da condensação de ar condicionado, além da irrigação automatizada, estão entre as outras soluções que economizam. Metais, torneiras e bacias sanitárias, com dispositivos de redução de vazão, são utilizados, cada vez com mais freqüência, em diversas obras. Outra recomendação é especificar materiais de acabamento, de pisos e paredes, de fácil manutenção e limpeza. Materiais muito porosos e com facilidade de manchar, necessitarão de mais água pra sua limpeza. Enfim, as possibilidades são inúmeras, basta fazer o básico bem feito, com controle e dedicação, que os bons resultados irão aparecer. Temos muito a fazer ainda, mas, se começarmos pelas soluções mais simples, alcançaremos bons resultados, com retorno financeiro aos investidores e usuários, estimulando sempre o ciclo de melhoria. * Eduardo de Sousa Beltrame é Engenheiro Civil e pós-graduação em Gestão de Obras. Atualmente trabalha na construtora e incorporadora ACCR com planejamento e execução de obras.   Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? 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Imóveis Customizados

Uma das grandes tendências do mercado imobiliário hoje é a customização. Cada vez mais as empresas buscam oferecer produtos e serviços feitos sob medida para cada tipo de comprador. Algumas empresas permitem que o cliente escolha para seu apartamento uma planta aberta, que pode ser moldada conforma à necessidade; outras abrem a possibilidade de o interessado optar pelo tipo de revestimento que será utilizado antes da entrega das chaves; uma incorporadora oferece até prédios que se adaptam ao urbanismo do entorno; e uma corretora trabalha só com imóveis voltados para perfis específicos. Arquitetura aberta O serviço de customização mais conhecido do mercado é oferecido pela incorporadora MaxCasa, que criou a linha MaxHaus. Esses empreendimentos se baseiam em um conceito chamado ArquiteturaAberta®, que permite ao proprietário personalizar a planta de seu apartamento, escolhendo a quantidade e a disposição dos cômodos. "Ao contrário das plantas convencionais, o conceito permite que o produto se adapte às necessidades do morador e evite insatisfação com reformas e custos indesejados. O comprador recebe um espaço totalmente em branco, sem divisórias, proporcionando total flexibilidade para mudar o desenho da planta, expressando a decoração e arquitetura da época", explica Luana Rizzi, diretora de marketing da MaxCasa. A gerente de contas Patrícia de Fátima Carvalho, 47 anos, afirma que as várias opções de planta disponíveis permitiu que ela escolhesse um apartamento com o número de cômodos e com a configuração interna que desejava. "O apartamento vem com poucos acabamentos, o que possibilita uma obra menor e mais barata na hora de instalar os revestimentos escolhidos por mim, e não previamente pela construtora", explica Carvalho. Materiais à la carte A escolha dos materiais que serão utilizados em um apartamento é o grande diferencial oferecido pela construtora e incorporadora Gafisa. A empresa criou o serviço de Personal Line, que visa customizar o imóvel antes da entrega das chaves, evitando reformas posteriores. Os projetos da Gafisa também apresentam diferentes opções de plantas, mas o mais interessante é que o cliente pode escolher os materiais que serão utilizados na obra, desde pisos e revestimentos das áreas frias até cubas, metais e bancadas, e outros itens que interferem na decoração e na praticidade dos ambientes. "O cliente pode personalizar sua unidade ainda na etapa da obra, o que gera comodidade e praticidade. O consumidor é atendido por um arquiteto que o auxilia na definição da planta e dos acabamentos", explica Katia Varalla, diretora de desenvolvimento de produto da Gafisa. O processo de customização começa durante a construção do imóvel, dentro de limites e prazos que respeitam as normas de segurança para viabilização do empreendimento, e é acompanhado por uma equipe de arquitetos especializados. Assim, a unidade é entregue com todas as alterações e soluções instaladas, pronto para morar e do jeito que o cliente gostaria. Integração com a comunidade   A incorporadora Idea!Zarvos leva tão a sério a ideia de imóvel customizado que o conceito não se restringe ao interior dos apartamentos. Além de criar projetos que permitem reconfigurar com facilidade a área interna de cada unidade, os empreendimentos da empresa buscam se adaptar da melhor maneira possível ao seu entorno. Por um lado, "a ideia é que as pessoas possam, ao longo dos anos, alterar a planta de acordo com a sua necessidade", explica o empresário Otávio Zarvos, fundador da incorporadora. Por outro, afirma Zarvos, antes que um projeto seja pensado é feita uma avaliação da região, para que o prédio se insira da forma mais natural possível nos aspectos urbanos do bairro. "Os moradores das ruas em que atuamos gostam muito do resultado, pois integramos o prédio ao bairro, ou seja, criamos soluções que unem o projeto à comunidade local, por meio de medidas simples, como a criação de um jardim em frente do prédio aberto para todos da rua", diz o empresário. Boutique de imóveis   E não são só as incorporadoras que buscam atender as demandas específicas de cada cliente. Depois de trabalhar por anos no mercado imobiliário o empresário Marcelo Montoro identificou a necessidade de oferecer um serviço de corretagem mais exclusivo, voltado para compradores especiais. Foi assim que, há quatro anos, ele fundou a Marcelo Montoro Imóveis Diferenciados, corretora que ele considera uma "boutique de imóveis". "Ajudamos nossos cliente a encontrar o imóvel ideal sem cobrar nada a mais por isso. Temos no momento em nossa carteira apenas 100 unidades, que foram selecionadas pela nossa equipe", explica o empresário. Segundo Montoro, há duas condições para o imóvel entrar em sua carteira: a localização e algum diferencial. Por um lado a casa ou apartamento precisa estar em bairros da Zona Oeste, como Pinheiros, Alto de Pinheiros, Vila Madalena, Jardim Paulista, Jardim América, Jardim Paulistano e Itaim Bibi e Higienópolis, no Centro. Por outro, tem que ter uma vista espetacular, ser vintage, ter um projeto assinado por um arquiteto renomado ou ser decorado por um profissional famoso. "Um imóvel antigo e espaçoso, onde existe um potencial interessante, também pode fazer parte da nossa carteira. Além dos requisitos estruturais, ajudamos a achar a melhor localização. Claro que não dá para atender todos os requisitos, mas garanto que chegaremos perto", promete Montoro. Assine nossa newsletter! 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A moderna construção sustentável

Construção sustentável é um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de edificação, habitação e uso do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Essa definição encontra-se de acordo com o conceito de sustentabilidade proposto pelo relatório Bruntland, da ONU, que lançou as bases da economia sustentável a partir do axioma: “Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações em satisfazer suas próprias necessidades”. Desde seus primórdios, em 1973, ano da Crise do Petróleo, até o presente, a visão sobre o que é Construção sustentável vem se modificando e aprofundando, à semelhança dos organismos vivos quando submetidos a pressões para adequar-se e sobreviver. No início, a discussão era sobre edifícios energeticamente mais eficientes. O desafio era superar a Crise do Petróleo através de prédios menos energívoros, no dizer de Lucia Mascaró. Depois, o inimigo passou a ser o entulho gerado pela obra; depois, a água; a seguir, o lixo dos moradores e usuários; agora, o novo vilão são as emissões de CO2 e os gases responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global. Começou-se a perceber que a construção sustentável não é um modelo para resolver problemas pontuais, mas uma nova forma de pensar a própria construção e tudo que a envolve. Trata-se de um enfoque integrado da própria atividade, de uma abordagem sistêmica em busca de um novo paradigma: o de intervir no meio ambiente, preservando-o e, em escala evolutiva, recuperando-o e gerando harmonia no entorno. Pensar e viver sustentável O conceito de moderna construção sustentável baseia-se no desenvolvimento de um modelo que enfrente e proponha soluções aos principais problemas ambientais de sua época, sem renunciar à moderna tecnologia e à criação de edificações que atendam as necessidades de seus usuários. Trata-se de uma visão multidisciplinar e complexa, que integra diferentes áreas do conhecimento a fim de reproduzir a diversidade que compõe o próprio mundo. A construção sustentável edifica microcosmos. Em seu arcabouço teórico encontram-se conhecimentos de arquitetura, engenharia, paisagismo, saneamento, química, elétrica, eletrônica, mas também de antropologia, biologia, medicina, sociologia, psicologia, filosofia, história e espiritualidade. Por isso, para se atingir uma construção sustentável que atenda as recomendações das Normas ISO 21930 e ISO 15392, é importante pensar e atuar de forma holística, sem dividir e decompor em partes estanques e separadas o que se propõe para a edificação. Não se trata de formar inúmeras equipes multidisciplinares cada qual especializada em um campo na obra sustentável que a tornaria acessível apenas a proprietários e investidores de alto poder aquisitivo-, mas sim de criar a cultura da sustentabilidade no seio da própria sociedade. Dessa forma, muito mais do que um tema de “domínio público” do qual muito se fala, mas pouco se faz, o conhecimento da construção sustentável poderá tornar-se um saber e um viver público, ou seja, um processo cultural. Obra responsável Quanto mais sustentável uma obra, mais responsável ela será por tudo o que consome, gera, processa e descarta. Sua característica mais marcante deve ser a capacidade de planejar e prever todos os impactos que pode provocar, antes, durante e depois do fim de sua vida útil. Segundo o arquiteto e pesquisador colombiano Javier Barona, a ferramenta básica para a identificação do estado e das necessidades gerais de uma obra que se pretende sustentável é a Análise de Ciclo de Vida. O estudo da Análise de Ciclo de Vida (ACV) tem sido aceito por toda a comunidade internacional como a única base legítima sobre a qual comparar materiais, tecnologias, componentes e serviços utilizados ou prestados. As Normas ISO 14000 –que propõem um padrão global de certificação e identificação de produtos e serviços no segmento ambiental- já incorporam a ACV, sendo as mais difundidas: ISO 14040 de 1998 – Gestão Ambiental, ACV, Princípios e Estruturas; ISO 14041, de 1998 – Gestão Ambiental, ACV, Definição de Objetivos, Alcance e Análise de Inventários; ISO 14042, de 2000, Análise do Impacto de Ciclo de Vida e ISO 14043, de 2000, Interpretação do Ciclo de Vida. Recentemente, a construção ganhou normas próprias no âmbito da sustentabilidade, por meio do sistema ISO. São elas as normas ISO 21930 (2007) – Sustentabilidade na construção civil –Declaração ambiental de produtos para construção e ISO 15392 (2008) – Sustentabilidade na construção civil – Princípios gerais. É do Comitê Técnico da ISO, também, o seguinte conceitode obra sustentável: “Edificação sustentável é aquela que pode manter moderadamente ou melhorar a qualidade de vida e harmonizar-se com o clima, a tradição, a cultura e o ambiente na região, ao mesmo tempo em que conserva a energia e os recursos, recicla materiais e reduz as substânciasperigosas dentro da capacidade dos ecossistemas locais e globais, ao longo do ciclo de vida do edifício. (ISO/TC 59/SC3 N 459)” Princípios gerais A moderna construção sustentável, num ideal de perfeição, deve visar sua autossuficiência e até sua auto sustentabilidade, que é o estágio mais elevado da construção sustentável. Auto sustentabilidade é a capacidade de manter-se a si mesmo, atendendo a suas próprias necessidades, gerando e reciclando seus próprios recursos a partir do seu sítio de implantação. As diretrizes gerais para edificações sustentáveis podem ser resumidas em nove passos principais, que estão conformes ao que recomendam alguns dos principais sistemas de avaliação e certificação de obras no mundo. Os Nove Passos para a Obra Sustentável são: 1. Planejamento Sustentável da obra 2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais 3. Eficiência energética 4. Gestão e economia da água 5. Gestão dos resíduos na edificação 6. Qualidade do ar e do ambiente interior 7. Conforto termo acústico 8. Uso racional de materiais 9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis Cada um destes passos é imprescindível para se chegar a uma obra sustentável e à auto sustentável, assim como, no corpo humano, não se pode prescindir de nenhum dos órgãos vitais, como o coração, o fígado, os pulmões, os rins e o cérebro. Um resumo breve de cada um

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Fique atento: Você paga mais imposto do que deveria?

A falta de clareza sobre o imposto devido a ser recolhido é comum a construtoras de todos os portes e regiões do País, entenda as diferenças existentes na tributação de produtos de construção civil nos casos em que estes se destinam à revenda e quando para uso final em obras. O dono de uma pequena construtora, com poucos anos de atuação, afirmou desconhecer as diferenças existentes na tributação de produtos de construção civil nos casos em que estes se destinam à revenda e quando para uso final em obras. O gerente de suprimentos de uma construtora com quase 25 anos de mercado, que conta, em seu site, ter mais de 1,5 milhão de metros quadrados construídos, afirma não ter conhecimento das informações que devem ser passadas aos fornecedores no momento da compra para adequar o procedimento às regras da substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). "Os fabricantes que nos atendem fazem parte da nossa carteira de fornecedores há muitos anos. Então, imagino que esteja implícito que os produtos estão sendo adquiridos para consumo final", diz o engenheiro. A falta de clareza sobre o imposto devido a ser recolhido é comum a construtoras de todos os portes e regiões do País. E como há diversas situações em que empresas de construção civil não se sujeitam à incidência do ICMS, a omissão dos compradores no ato da aquisição de materiais pode ter como resultado prejuízos bastante significativos para o caixa das empresas. Não apenas referentes ao pagamento de imposto não devido, mas ao fornecimento de informações inexatas para o fisco. "Notas fiscais preenchidas incorretamente podem resultar em autos de infração tanto para o adquirente como para o transportador", alerta Martelene Carvalhaes, sócia da empresa MLF Consultoria Tributária. Ela afirma, ainda, que a responsabilidade pelo fornecimento de informações nesses casos é do departamento de compras da empresa, que deve ter orientação do setor fiscal. Para entender o tamanho do problema, é necessário saber que empresas de construção civil não estão sujeitas à incidência do ICMS quando da execução de obra por administração sem fornecimento de material; quando o fornecimento se dá por meio de terceiro; quando a movimentação de material se dá entre estabelecimentos que tenham o mesmo titular; e quando da saída de máquina, veículo, ferramenta ou utensílio para prestação de serviço, desde que os mesmos retornem ao estabelecimento do remetente. Logo, há incidência quando a empresa realiza produção de mercadoria fora do local de execução dos serviços – no caso de fornecimento de peças pré-moldadas para outras empresas, por exemplo -; e quando há saída de sobras de mercadorias para terceiros – exceto nos casos de doação, ou seja, se a empresa resolver vender as sobras de cimento, por exemplo, terá que emitir nota fiscal eletrônica e recolher ICMS; se doar, a nota é suficiente. Ainda assim, é preciso que as empresas de construção civil inscrevam-se no cadastro de contribuintes do ICMS antes de iniciar suas atividades. "Excetuam-se empresas que se dedicam a atividades profissionais, prestando serviços técnicos como elaboração de plantas, projetos, estudos, cálculos, sondagens de solo, empresas que atuam mediante contrato de administração, fiscalização, empreitada ou subempreitada, sem fornecimento de materiais", observa Tânia Gurgel, sócia da TAF Consultoria Empresarial. A ressalva é endossada por Martelene. De acordo com ela, o importante é o vendedor e o comprador terem conhecimento de que a construção civil não é contribuinte do ICMS, pois os materiais adquiridos pelas construtoras são para uso e consumo, mesmo que possuam inscrição estadual. "Há, em geral, uma interpretação equivocada por parte da indústria de que a empresa que possui inscrição estadual é contribuinte", diz. Ela ressalta, no entanto, que em alguns Estados do Nordeste considera-se a construção civil como contribuinte no regulamento do ICMS, não havendo influência sobre a finalidade da aquisição de materiais. Isso não significa, no entanto, que as construtoras não estão obrigadas a emitir nota fiscal em nenhuma ocasião. "A empresa inscrita, sempre que promover saída de mercadoria ou transmissão de sua propriedade fica obrigada à emissão de nota fiscal", afirma Tânia. Segundo ela conta, nos casos em que a movimentação de mercadoria ou outro bem imóvel se der entre empresas do mesmo titular ou entre canteiros pertencentes à mesma construtora, será necessário juntar ao material, a nota fiscal com indicação dos locais de origem e destino, consignando a operação como "Simples remessa.""Em geral, no caso de edificações, as construtoras adquirem materiais diretamente para cada obra. As construtoras que atuam na construção de estradas ou outras obras possuem canteiro central ou depósito e enviam os materiais para as obras com notas fiscais de simples remessa", exemplifica Martelene. Finalidades distintas Como se vê, a incidência ou não do ICMS depende diretamente do uso que será feito do material. Essa informação relaciona-se ao enquadramento ou não da operação no regime de substituição tributária. Para compreender o mecanismo, é necessário considerar que "substituição tributária é a denominação adotada para o regime de pagamento de imposto não cumulativo, incidente em todas as etapas da comercialização, por um único contribuinte", explica Tânia. Em termos, o fisco criou a substituição tributária para simplificar a tributação. Ela incide apenas nos casos em que há revenda de materiais. Para evitar a cobrança de ICMS em cada uma das etapas entre o fabricante e o consumidor final, o fisco cobra tudo antes, na primeira transação entre o fabricante e o atacadista. Assim, esse primeiro comprador, o substituto tributário, paga todo o imposto que incidiria em cada uma das transações subsequentes e apenas repassa os custos para os demais. Para que o fisco receba antes e não precise fiscalizar cada transação, foi criada uma tabela que atribui um valor médio de valorização para cada material, baseada nos preços médios praticados no mercado (confira boxe). Assim, a composição do custo nesse caso é feita pelo preço do produto multiplicado pelo percentual de valorização, que pode passar de 69%. Como não há incidência de ICMS para o consumidor final – afinal, esse não promove a circulação da mercadoria -, as

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Marketing Imobiliário

Embora a literatura sobre o marketing imobiliário ainda seja muito restrita no Brasil, reuniremos uma série de informações sobre o assunto periodicamente. E já nesta edição você conhecerá, através de uma introdução, o marketing sobre a ótica imobiliária. De acordo com a AMA – American Marketing Association, “marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo”.  Apesar de sua importância, a literatura sobre o marketing imobiliário ainda é muito restrita no Brasil, então nosso objetivo com essa edição é apresentar uma introdução e nos outros meses, aleatoriamente ou periodicamente, reunir informações relevantes e enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto e transformá-los em oportunidades. As técnicas de marketing aplicadas nas empresas de construção civil, na maioria das vezes estão atreladas ao departamento de vendas. Muitas vezes as construtoras e afins se preocupam demais com o P de Produto e acabam deixando de lado as estratégias de outros pilares do marketing. Quando temos noção de que o marketing é algo bem amplo, que faz parte de uma estratégia maior, envolvendo desde os aspectos fundamentais de uma organização até à forma como ela se comunica com o seu público, as nossas chances de sucesso aumentam significativamente. A pesquisa prévia, ainda no desenvolvimento do projeto, para identificar o que é realmente relevante para o consumidor é essencial. É importante pensarmos que ter um local para morar é necessidade básica, porém deve-se levar em consideração os desejos e demais necessidade do consumidor, assim que os diferenciais serão agregados ao empreendimento. O que podemos perceber a partir disso é que o marketing não se limita apenas à “divulgação” conforme muita gente pensa. Evoluindo um pouco mais, podemos trazer novamente, para ilustrar, a teoria dos 4 P´s formulada por Jeremy McCarthy e imortalizada por Philip Kotler, que é o composto de marketing, ou “mix de marketing”. São eles: produto (product), preço (price), ponto de venda (place) e promoção (promotion). Trazendo esta lógica para o mercado imobiliário, podemos ver que o marketing imobiliário é o conjunto destes 4 fatores, onde “produto” seria um empreendimento imobiliário; “preço” seria a política de preço praticada; “ponto” seria a localização e “promoção”, seriam os esforços realizados para divulgação. Ou seja, não basta uma campanha publicitária bem sucedida se não houver um bom produto, assim como não basta um bom produto se a localização não for condizente com a sua realidade. Portanto, podemos definir que “marketing imobiliário é um conjunto de processos que envolvem desde o desenvolvimento imobiliário, definição do projeto, processo de incorporação, estratégias de comunicação até o pós-vendas e relacionamento com clientes”. Processos estes que envolvem colaboradores, clientes, parceiros, governos e sociedade como um todo, enfim, todos os stakeholders do negócio imobiliário. Hoje, não se faz um empreendimento imobiliário sem pensar em como equilibrar todos estes itens. Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? 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Bastidores de uma obra

É da coordenação dos esforços de todos que um projeto imobiliário se concretiza. São dezenas de especialidades profissionais necessárias para conceber, executar comercializar e entregar o produto final aos futuros moradores ou usuários. Em função do mercado, o incorporador ou construtor idealiza um projeto e procura um terreno, ou, caso já tenho o terreno faz um projeto que se adapte ao terreno e sua localização. Depois contrata um arquiteto para saber o que pode ser construído nesse espaço. Definido o projeto arquitetônico, fazem-se os projetos complementares (estrutural, elétrico, hidrossanitário, ar-condicionado, incêndio, entre outros). Tiram-se as licenças (ambientais, bombeiro, alvará de construção, etc) que permitem iniciar as obras . Contrata-se a mão-de-obra. Coordena-se a execução da mesma. Tiram-se as licenças finais (ambientais, habite-se, etc). Entrega-se as chaves ao novo proprietário. E depois da entrega, o incorporador/construtor ainda têm que dar garantias que podem chegar até 20 anos. Ou seja, a construção de um imóvel é um processo longo, complexo e de longo prazo. Hoje vamos apresentar, de forma resumida, apenas os profissionais mais comuns na maioria das obras, pois todos são importantes porque são especialistas nas suas respectivas áreas. Muitos outros ficaram de fora porque a sua presença só se faz necessária dependendo das características do projeto. Mas estes já são suficientes para mostrar o quanto uma obra, mesmo de pequena dimensão, pode ser complexa. Além destes profissionais ainda existem as entidades que emitem licenças, que escrituram e registram. Incorporador Idealiza e desenvolve o projeto. Organiza e planeja e coordena todos os processos da sua construção, incluindo a comercialização. Também poderá construir o projeto. Construtor Pode ser o próprio Incorporador. Mas também pode ser contratado pelo Incorporador. É ele quem materializa o projeto. Despachante Trata de toda a burocracia inerente ao projeto: licenças, alvará de construção, habite-se, etc. Geólogo Normalmente é uma empresa especializada em geologia que faz os testes de sondagem e absorção de solo. Estes testes são muito importantes porque é com base nos seus resultados que o engenheiro estrutural calculará o dimensionamento da estrutura. Topógrafo Este profissional deverá fazer todo o levantamento topográfico do terreno que irá mostrar as características de nivelamento do lote. O seu trabalho será utilizado pelo arquiteto e engenheiros. Arquiteto É a partir do trabalho do deste profissional que todo o imóvel é definido. O projeto arquitetônico é feito de acordo com as necessidades do cliente. Mostra as dimensões e os materiais a serem utilizados. É a partir do projeto arquitetônico que entidades oficiais emitem as licenças para se iniciar a construção. É também o arquiteto que faz a representação gráfica em 3D do projeto. Paisagista O arquiteto-paisagista cria áreas verdes nos ambientes externos às edificações, harmonizando os espaços livres em função da recreação, circulação e preservação ambiental, integrando o homem à natureza. Decorador ou Designer de Interiores Planeja os espaços interiores procurando as melhores soluções estéticas, harmonizando mobiliário, tecidos, cores, luminárias e outros materiais. Engenheiro Civil É o responsável pelo acompanhamento da obra e elaboração do orçamento. Entre as funções do engenheiro civil estão a execução dos projetos estrutural, hidráulico e elétrico. A sua presença na obra deve ser desde as fundações até o término, já que deverá orientar e esclarecer os operários no que se refere o serviço técnico da obra. Mestre O Mestre o Obras é o responsável pela leitura e interpretação das plantas desenhadas por arquitetos e engenheiros. Fiscaliza, orienta e coordena as diversas tarefas executivas que levam à execução prática dos projetos, incluindo toda a mão-de-obra. Recebe e confere as chegada dos materiais, fazendo com que não faltem. Mantém os arquitetos e engenheiros informados sobre o andamento da obra. Encarregado Ele é um subordinado do mestre de obras. Esse profissional entra em cena no período das fundações e sai apenas na fase de acabamento. A suas funções são: gerenciar e fiscalizar material na obra, executar a obra, ter liderança, solicitar compras de materiais, conhecimento prático em obras de engenharia em geral. Apontador O Apontador controlar a freqüência dos funcionários, fiscalizar a entrada e saída do material da obra com auxílio do almoxarife, fiscalizar os operários durante a execução da obra. Pedreiro Este profissional irá executar os trabalhos de alvenaria e concretagem. Armador Ele é profissional que deve efetuar os serviços que antecedem a construção das estruturas como as lajes, as vigas e as colunas. É ele que dobra e monta o aço estrutural dentro da armadura. Carpinteiro A função do carpinteiro é de cortar a amar e instalar peças de madeira como as formas estruturais além da construção do canteiro de obra. Eletricista Ele é o responsável pela segurança no que se refere às instalações elétricas da obra, durante a construção e depois da entrega ao morador. O eletricista interpreta a planta feita pelo engenheiro. Faz as ligações provisórias durante a obra e também as ligações definitivas de luz elétrica, instalando tomadas, interruptores, luminárias, etc. Servente Entre os seus serviços está o transporte de materiais e o preparo de argamassa, além do auxílio direto ao pedreiro, carpinteiro e ao armador. Encanador Tem a função de instalar os canos para as ligações de água e esgoto, além de colocar peças sanitárias pias torneiras e tanques. Marceneiro Instala as portas de madeira e as fechaduras. Vidraceiro Coloca os vidros nas portas e janelas. Gesseiro Coloca os forros de gesso, incluindo detalhes decorativos como rada-tetos e sancas. Pintor A sua função é preparar e regularizar as superfícies, e depois pintar com tinta, textura ou verniz seguindo as instruções do arquiteto. Jardineiro Entra na fase final da obra para concretizar o projeto feito pelo arquiteto paisagista. Limpeza No final de tudo a empresa especializada em limpeza pós-obra, vai deixar o imóvel limpo para ser entregue ao cliente final. Publicitário Em parceia com o Incorporador, é ele que define a melhor estratégia para a venda rápida do imóvel, esteja ele em construção, ou já terminado. Gráfica Imprime todo o papel e documentação utilizadas na divulgação comercial do imóvel, tais como panfletos e banners. Panfletista Distribui o material publicitário diretamente (em mão) na rua

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Diferentes Gerações Empresariais

Se você está enfrentando este novo desafio de gerenciar funcionários de diferentes gerações dentro da mesma filosofia de gestão, você tem que se preparar e rapidamente. Esta nova geração, denominada geração Z, os nascidos digitais conforme esclarecido no livro “Born Digital” de John Palfrey, pensa, age e decide de maneira diferente em relação às gerações Y e X em que estamos habituados a lidar no dia a dia. Existem inúmeras diferenças comportamentais e que precisam ser tratadas para o melhor engajamento dentro das organizações atualmente. Mas gostaria de chamar a atenção para a questão da comunicação empresarial, que sofrerá progressivamente uma transformação na maneira, na forma, e nos resultados práticos que teremos em um breve futuro. Criados a partir do boom das Redes Sociais, esta nova geração não teve a oportunidade de ser aculturada ao uso do tradicional email. Nasceu e cresceu com o uso das Redes Sociais. Pode-se considerar geração Z os jovens que estão iniciando suas atividades no mercado de trabalho. Quando chegam as empresas, são submetidos aos processos atuais de comunicação, onde tudo é novidade. Apresentações, reuniões, agenda, em um ritmo de trabalho que varia de empresa para empresa. E para a surpresa destes jovens, a comunicação não é nada instantânea, como fazem nos bate-papos das redes sociais em que convivem com amigos e a sociedade atualmente. A primeira grande barreira é a questão da não compreensão do porque usar um email ao invés de um sistema de mensagens instantâneas, ou até de falar olho no olho com o colega que está a alguns metros de distância, assim como fazem nas suas vidas pessoais. A geração Z traz uma mudança de comportamento nesta questão do tempo. Tudo passou a ser instantâneo e imediato. Os jovens não deixam recados de voz se o celular não atende, e também não ouvem recados gravados. Poucos têm o hábito de checar emails, entretanto, estão na maior parte do tempo conectados às Redes Sociais. E porque não poderia ser assim também nas empresas? Com esta dúvida pairando na cabeça de gestores e executivos, começaram as experiências coorporativas de uso das redes sociais dentro das organizações. Após alguns anos de experiência a dúvida permanece. Muito dos empreendedores que experimentaram modelos de comunicação via redes sociais se arrependem, por não terem conseguido alcançar o resultado planejado. A maioria voltou atrás, desativando os sistemas de comunicação utilizados pelas Redes Sociais, questionando a validade das redes  com o propósito de comunicação empresarial. Outro aspecto relevante é disponibilizar ferramentas que antes de tudo possam não ferir as políticas e culturas organizacionais, respeitando-se a hierarquia existente, e também os aspectos de que exista uma forte atratividade para os públicos das gerações X, Y e Z. Quando se fala em X incluem-se também os chamados Baby Boomers que já se aculturaram há algumas décadas atrás com o comportamento da geração X. Outra dificuldade enfrentada pelas empresas nos dias atuais está no descontrole do uso de emails. De um lado, vemos jovens desejando obter respostas instantâneas, enquanto que os aculturados em emails mantêm-se em seu ritmo de trabalho anterior, respondendo suas mensagens digitais conforme aparecem na caixa de entrada. Os e-mails hoje representam uma ameaça à comunicação das empresas, muitas vezes ampliando ruídos desnecessários e demandando um tempo precioso na leitura e resposta da correspondência eletrônica. Devemos estabelecer um processo novo dentro das organizações, permitindo que todos tenham acesso a um modelo de comunicação simplificado, que reúna as opções de mensagens instantâneas e rápidas seja um a um, ou a grupos, evitando assim o uso de emails. Para informações relevantes que façam parte do ativo da empresa, tais como, comunicados, procedimentos, descrições de funções, planos, campanhas, dentre outros, poder-se-ia utilizar de uma nova maneira de gestão, substituindo também o antigo conceito de simplesmente armazenar documentos. E a questão da colaboração que tanto se fala atualmente, pode ser corretamente orquestrada, desde que fique restrita a grupos de trabalhos com os mesmos propósitos. Inevitavelmente, as empresas terão de se adequar às mudanças para atender as exigências e padrões de comportamento das três diferentes gerações. Ou então, encontrarão dificuldades enormes nos próximos anos, quando os futuros líderes empresariais serão compostos por representantes da geração Z, e novas formas de diálogo serão substituídos aos atuais sistemas de comunicação dentro das companhias. Por isso, preparem-se. *Julio Augusto Vidotti  CEO da NewAgent, empresa desenvolvedora de plataforma de Comunicação Empresarial, desenvolveu carreira na IBM, foi fundador da BPsolutions, é Alumni AMP da Harvard Business School, e membro do HBS Alumni Angels Club Brazil.   Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade Segunda fase do eSocial Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade O que é a EFD-REINF do eSocial e como ela deve ser implementada no seu negócio? 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Fique atento: Nova Lei para elevadores e andaimes

A Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego alterou, em abril, a Portaria 157, aplicando itens importantes na NR 18, norma de segurança e saúde do trabalho na construção civil. A maioria delas relaciona-se ao uso de andaimes, elevadores de obra e redes de segurança. O subitem 18.14.22.4, letra e, da Portaria, proíbe definitivamente o uso do elevador a cabo com freio de emergência tipo flutuante, por ser o dispositivo mecânico comprovadamente inseguro, em situações nas quais o cabo de aço não é totalmente rompido, e a cabine acaba se precipitando em queda livre. Não há outra forma de acionamento emergencial deste equipamento, senão a falta completa de tensão no cabo de aço. A nova regra obriga a sua substituição pelos elevadores de obras com sistema eletromecânico para o acionamento do freio, que passa a atuar efetivamente em situações de emergência. Também se tornou obrigatória a apresentação de Laudo de Capacitação Técnica do equipamento, emitido por empresa legalmente habilitada, devendo constar da descrição dos métodos utilizados para os ensaios adotados. Outra mudança importante é a eliminação do item 18.15.43.2, substituído pelo item 18.15.56, que vai facilitar os serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. A Portaria exige a instalação, ao longo de toda a fachada das edificações, de ganchos que vão futuramente sustentar os andaimes e cabos de segurança para uso de proteção individual dos trabalhadores que precisarem executar a manutenção da fachada de prédios de no mínimo quatro pavimentos ou 12 metros de altura. Pela nova regra, o dispositivo deve estar disposto em todo o perímetro da edificação; suportar uma carga pontual de 1.200 quilogramas-força; constar do projeto estrutural da edificação; e ser constituído de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de características equivalentes. A norma vale também para edificações já existentes. A Portaria 157 também admite no item 18.13.12 o uso de redes de segurança como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no item 18.13.7 da NR 18. O sistema já provou ser eficiente também para evitar quedas humanas, se respeitadas as normas técnicas específicas. Para isso, a nova regra exige que tenha, além de projeto assinado por profissional legalmente habilitado: rede de segurança; cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede; conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de elemento forca, grampos de fixação do elemento forca e ganchos de ancoragem da rede na parte inferior. O sistema é autorizado para após as fases de estrutura e vedação periférica. A portaria altera ainda vários itens do glossário da NR 18 que estão inseridos no final da descrição das alterações acima. Íntegra da portaria: DOU de 10 de abril.   Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade Segunda fase do eSocial Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade O que é a EFD-REINF do eSocial e como ela deve ser implementada no seu negócio? Conteúdo Blog 20 de setembro de 2018 LER MAIS Novidade Planejamento urbano: a tendência dos condomínios horizontais Conteúdo Blog 17 de setembro de 2018 LER MAIS Novidade 10 segredos para ter êxito no processo de informatização da sua empresa Qualit 24 de julho de 2018 LER MAIS Novidade O desafio das empresas num cenário de crise Qualit 17 de julho de 2018 LER MAIS Novidade ABRAMAT: Regularidade é a expectativa da maioria na indústria de materiais de construção Qualit 10 de junho de 2018 LER MAIS Novidade A recuperação do segmento de Construção Civil Qualit 5 de junho de 2018 LER MAIS Novidade Instituto Brasileiro de Impermeabilização lança livro Qualit 28 de maio de 2018 LER MAIS Novidade Como a realidade virtual pode revolucionar o mercado imobiliário Qualit 19 de dezembro de 2017 LER MAIS Novidade O mercado imobiliário em 2018 Qualit 14 de dezembro de 2017 LER MAIS Novidade Planejamento da comunicação na Construção Civil Qualit 27 de outubro de 2017 LER MAIS Novidade 6 razões pra investir em um ERP antes de terminar 2016 Qualit 11 de novembro de 2016 LER MAIS Novidade 3 coisas que não podem faltar no seu Diário de Obras Qualit 25 de outubro de 2016 LER MAIS

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