Fique atento

Na percepção de construtoras e advogados consultados para esta reportagem, as empresas estão mais sujeitas a pedidos de indenização por dano moral aos trabalhadores de canteiros. Modelos de gestão antigos, valores corporativos não definidos e preparação inadequada de lideranças, aliados à pressão por resultados, têm contribuído para a formação de ambientes com alta carga de estresse, onde a humilhação e a exposição de trabalhadores a situações vexatórias tendem a se tornar mais comuns. Por outro lado, algumas empresas relatam haver exagero com relação a esses casos. Muitas se queixam da falta de entendimento claro por parte do empregado sobre quais os limites de uma relação adequada entre líder e liderado, o que resulta, segundo elas, em demandas judiciais às vezes descabidas. Segundo as fontes consultadas, o maior esclarecimento dos funcionários somado à pressão crescente nos canteiros tem aumentado os pedidos de indenizações por danos morais "Hoje é possível o empregado, por meio de um processo trabalhista, acionar a empresa pleiteando o dano moral. Anteriormente, esta demanda só poderia ser feita em fóruns cíveis. Essa mudança certamente repercutiu no aumento dos pedidos de indenizações", acredita Vanessa Lima, diretora de recursos humanos da construtora e incorporadora Cosil. Para Lia Rosella, advogada do escritório Rosella Advogados Associados, que presta serviços ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintracon), o número de pedidos de indenizações vem crescendo porque os empregados tomaram consciência de direitos e dos limites do empregador. "A busca por esclarecimentos tem sido maior e mais frequente. Eles estão querendo saber se as situações pelas quais passam são lícitas ou não", conta. Entenda o que é De acordo com a advogada especialista em Direito Imobiliário e Trabalhista Dinamara Silva Fernandes, sócia do escritório Fernandes e Rocha Advogados Associados, o dano moral pode ser entendido, em poucas palavras, como um dano que advém da humilhação, vergonha, constrangimento, lesão à intimidade, imagem e integridade física de uma pessoa. "O dano moral é dor da alma, que atinge a dignidade e a honra da pessoa. O bullying, que advém de situações repetitivas de agressões físicas e verbais, é exemplo típico de dano moral", afirma. A advogada explica que existe uma grande dificuldade para se definir exatamente os limites do que seja dano moral e prejuízos morais, pois ambos atingem a esfera psíquica da pessoa, causando-lhe angústia e sofrimento. "A prova do dano moral subjetivo deve ser robusta. Na esfera trabalhista, tem que ser provado que o dano adveio de uma ação ou omissão do empregador e que uma ou outra lhe causaram dano", conta. Como exemplo, ela cita o empregado que é humilhado constantemente no local de trabalho por seu superior hierárquico, na presença de todos, e é colocado em situação vexatória e vergonhosa. "Ou mesmo aqueles que são obrigados a trabalhar em condições degradantes quando relegados a alojamentos sem qualquer higiene", lembra, explicando que fatos corriqueiros da vida, que se traduzem em mero aborrecimento, não caracterizam dano moral. "É o caso de um empregado repreendido por suas faltas ou aquele empregado que é demitido sem justa causa", completa. Penas previstas Em casos de humilhação ou de bullying relacionados estritamente com o trabalho, caberá o ajuizamento de uma ação na esfera trabalhista, que resultará na condenação da construtora ao pagamento de indenização por danos morais. O que variará em cada processo será a quantificação pecuniária (pagamento de valor, em dinheiro) do dano, conforme as condições de quem paga e de quem recebe. "Não há ‘tabela’ de valores, mas sim parâmetros que o julgador pode utilizar, tais como gravidade do ato, gravidade e extensão do dano, capacidade econômica do ofensor, caráter pedagógico da pena etc. Ela pode ser paga em parcela única (mais comum) ou em prestações sucessivas", explica a advogada Lia Rosella. A indenização por dano moral também possui um caráter punitivo, cuja finalidade principal é de garantir não só a compensação das lesões, mas também a devida punição do ofensor e o desestímulo para que atos de mesma natureza não se repitam. De acordo com Leandro Fadel, advogado trabalhista do escritório Peres e Aun Advogados Associados, caso a humilhação ultrapasse o âmbito do trabalho e resvale na vida pessoal do ofendido, caberá processo por injúria, calúnia ou difamação, crimes previstos no Código Penal Brasileiro e passíveis de detenção ou reclusão por parte exclusiva do agressor. O mesmo tipo de pena se dará em caso de ofensa de cunho racista, caracterizando crime de racismo. "Na esfera criminal, a empresa não responde pelo ato ilícito, uma vez que o crime tem natureza personalíssima", lembra o advogado. Quem paga Se o empregado ingressar com uma reclamação trabalhista e esta for julgada procedente, quem arcará com a indenização será a construtora. No entanto, caso seja constatada a atitude dolosa (intencional) do superior hierárquico no sentido de humilhar seu subordinado, a construtora poderá mover uma ação de regresso contra o empregado assediador. "Isto quer dizer que a empresa poderá cobrar os valores despendidos na ação trabalhista da pessoa que realmente deu ensejo a toda essa situação", explica Fadel. Já nos casos em que o autor da humilhação for um empreiteiro terceirizado, o humilhado poderá ajuizar reclamação trabalhista contra ambas as empresas (terceirizado e construtora). A construtora, em caso de condenação, não será a devedora principal. Mas, como explica o advogado, figurará no polo passivo da demanda para garantir o valor do débito, no caso de a empreiteira terceirizada falir ou não manter condições financeiras de arcar com o débito em questão. "Nessa situação, também caberia a ação de regresso contra a empreiteira terceirizada, ou seja, a construtora poderá cobrar os valores despendidos na ação trabalhista da empresa devedora principal. No entanto, dificilmente obterá êxito no tocante ao ressarcimento dos valores despendidos na reclamação trabalhista", observa Fadel. Como evitar  Instruir os superiores hierárquicos com palestras, treinamentos e cursos sobre o que é dano moral e quais as consequências jurídicas que pode trazer à empregadora é a melhor maneira da construtora se precaver. De acordo com Dinamara, é fundamental que a empresa coíba excessos no tratamento entre os

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Economia

A indústria da construção civil no Brasil deve crescer em linha com o desempenho do Produto Interno Bruto neste ano e no próximo, afirmou o presidente do sindicato do setor no Estado de São Paulo, nesta terça-feira, acrescentando que a repetição de níveis vistos na última década dependerá da elevação da produtividade do setor. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, o setor deverá encerrar 2013 com crescimento de 2 por cento ante igual período do ano passado. Para o ano que vem, a expectativa é de um crescimento em torno de 3 por cento, "em linha com o PIB". Watanabe acrescentou que a elevação da produtividade é o maior desafio do setor, devendo nortear o próximo ciclo de crescimento da indústria da construção civil. "Já vivemos situação de pleno emprego. Para crescermos a níveis vistos na década passada, será preciso aumentar a produtividade." Em palestra na Câmara Americana do Comércio (Amcham), ele também afirmou que o país depende da "conquista da confiança do investidor estrangeiro e nacional para ter crescimento mais significativo".   Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade Segunda fase do eSocial Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade O que é a EFD-REINF do eSocial e como ela deve ser implementada no seu negócio? Conteúdo Blog 20 de setembro de 2018 LER MAIS Novidade Planejamento urbano: a tendência dos condomínios horizontais Conteúdo Blog 17 de setembro de 2018 LER MAIS Novidade 10 segredos para ter êxito no processo de informatização da sua empresa Qualit 24 de julho de 2018 LER MAIS Novidade O desafio das empresas num cenário de crise Qualit 17 de julho de 2018 LER MAIS Novidade ABRAMAT: Regularidade é a expectativa da maioria na indústria de materiais de construção Qualit 10 de junho de 2018 LER MAIS Novidade A recuperação do segmento de Construção Civil Qualit 5 de junho de 2018 LER MAIS Novidade Instituto Brasileiro de Impermeabilização lança livro Qualit 28 de maio de 2018 LER MAIS Novidade Como a realidade virtual pode revolucionar o mercado imobiliário Qualit 19 de dezembro de 2017 LER MAIS Novidade O mercado imobiliário em 2018 Qualit 14 de dezembro de 2017 LER MAIS Novidade Planejamento da comunicação na Construção Civil Qualit 27 de outubro de 2017 LER MAIS Novidade 6 razões pra investir em um ERP antes de terminar 2016 Qualit 11 de novembro de 2016 LER MAIS Novidade 3 coisas que não podem faltar no seu Diário de Obras Qualit 25 de outubro de 2016 LER MAIS

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Fique atento: (NBR 15.575)

Desde 19 de julho entrou em vigor a nova norma técnica da ABNT – NBR 15.575, que contempla disposições inéditas e muitas outras readaptadas à nova realidade brasileira, mudanças que certamente deixarão o processo construtivo mais exigente e complexo. Embora a norma técnica não seja uma lei, sua força obrigatória decorre de outras leis, como o Código de Defesa do Consumidor. Portanto, todos os agentes da construção civil devem observar a nova NBR, inclusive os consumidores. Diversas são as inovações e reformulações trazidas pela NBR 15.575, especialmente os aspectos técnicos e as responsabilidades de cada agente, tornando-a muito mais abrangente. Os projetistas receberam atenção especial, passando a ter normas mais rigorosas a cumprir, entre as quais a necessidade de especificar a vida útil projetada (VUP), que consiste no período estimado de tempo (em anos) em que o edifício atenderá às exigências dos usuários, classificando-se em mínimo (M), intermediário (I) e superior (S). O cálculo da VUP leva em consideração cada componente da edificação, como a parte estrutural, os pisos, as vedações, o revestimento, a pintura e outros. A vida útil projetada será um dos parâmetros para distinguir as obras com alto padrão de qualidade das obras com o padrão mínimo exigido pela NBR 15.575. Isso demandará do empreendedor maior atenção no momento de veicular tal informação no material publicitário do produto, porquanto os dados divulgados vinculam o empreendedor; e caso o empreendimento não corresponda ao material de publicidade, o consumidor poderá ser indenizado. Para que um empreendedor divulgue sua construção como de “alto” ou “superior” padrão, ela deve satisfazer plenamente as exigências da NBR 15.575 para cada categoria. A nova norma também destinou espaço para abordar a atividade dos construtores e dos incorporadores, expandindo o leque das suas obrigações e tornando expressas exigências que antes estavam presentes apenas em outras normas. Destaca-se a elaboração mais cuidadosa e detalhada do manual de operação, uso e manutenção, mais conhecido como o Manual do Proprietário. Esse instrumento deverá trazer as informações técnicas da edificação, os prazos de garantia (que não se confundem com a vida útil projetada), além das orientações para o uso e a manutenção, tudo de acordo com a nova NBR 15.575. Os consumidores serão os maiores beneficiados com as futuras construções, mas não poderão eximir-se de conhecer as suas garantias e, principalmente, as suas obrigações, entre as quais a manutenção da edificação na forma prevista no manual do proprietário. A NBR 15.575 é sobretudo uma norma que objetiva uma construção civil sustentável e de melhor qualidade, o que certamente exigirá maior interação e troca de informações entre todos os agentes envolvidos. Assim, ela não poderá passar despercebida pela indústria da construção civil de Criciúma, pois no momento em que o mercado imobiliário da cidade está aquecido, é fundamental que os protagonistas conheçam as especificidades técnicas da norma e, principalmente, os reflexos jurídicos que seu desatendimento poderá acarretar. Portanto, apesar de todos os desafios que surgirão, aqueles que se adaptarem às novas regras poderão oferecer um produto diferenciado aos consumidores e à sociedade, dentro de um novo conceito de construção civil.    * Dr. Marcus Vinícius Motter Borges e Dr. Diogo Bonelli Paulo, advogados do Núcleo de Direito Imobiliário do escritório Menezes e Niebuhr Advogados Associados. Assine nossa newsletter! 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HL Engenharia

Compromisso com a ética. Foi com esse conceito que os engenheiros Mauro Parente e Éverton Roberto idealizaram a HL Engenharia, desde sua fundação em 1999. Originalmente dirigida para o setor de obras públicas, ampliou os horizontes e hoje também atua no segmento privado. A HL Engenharia foi um dos primeiros clientes QUALIT do Rio Grande do Norte e está sediada no bairro de Lagoa Nova em Natal. Dispõe de departamentos organizados e utiliza os módulos Gestão Financeira Construtor, Gestão de Compras e Gestão de Estoque para gerenciamento e controle de seus processos. A Política da Qualidade da HL Engenharia condiz com o propósito do ERP Qualit: “Satisfazer os clientes através da melhoria contínua dos processos com treinamento e segurança dos colaboradores, reduzindo os custos.” Para tanto, recentemente, a HL está ampliando os usuários no módulo Gestão de Compras pelo aproveitamento máximo de sua função. Conheça os serviços de infraestrutura e construção civil executados pela HL Engenharia:     http://www.hlengenhariarn.com.br/servicos.html Assine nossa newsletter! Nome: E-mail: Posts relacionados Destaque Atendimento ao cliente é prioridade na Qualit Qualit 14 de junho de 2018 LER MAIS Destaque Destaques do 3° Trimestre de 2016 Qualit 25 de outubro de 2016 LER MAIS Destaque Lançamento do Módulo de Cobrança na VL Construtora Qualit 29 de agosto de 2016 LER MAIS Destaque Construtoras investem no luxo para lançar imóveis em Pernambuco Qualit 9 de agosto de 2016 LER MAIS Destaque NOVO SITE QUALIT Qualit 30 de maio de 2016 LER MAIS Destaque Grupo Sólida Imóveis Qualit 22 de setembro de 2015 LER MAIS Destaque Grupo JCPM Qualit 10 de agosto de 2015 LER MAIS Destaque Leofre Construção e Informática Qualit 6 de julho de 2015 LER MAIS Destaque Incorporadora Ulisses Pôrto Qualit 8 de junho de 2015 LER MAIS Destaque Destaques do Ano Qualit 20 de dezembro de 2013 LER MAIS Destaque Imobi Qualit 4 de dezembro de 2013 LER MAIS Destaque Sifra Construtora Qualit 31 de outubro de 2013 LER MAIS Destaque Complexos multiuso Qualit 31 de outubro de 2013 LER MAIS Destaque Melo Gouveia Qualit 9 de outubro de 2013 LER MAIS Destaque HL Engenharia Qualit 5 de setembro de 2013 LER MAIS Destaque CA3 Construtora Qualit 31 de julho de 2013 LER MAIS Destaque La Rioja Qualit 30 de junho de 2013 LER MAIS Destaque Construtora Dallas Qualit 30 de abril de 2013 LER MAIS

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Controle de Usuários

Visando a melhoria contínua de nossos produtos e serviços, preparamos uma ampliação estrutural de suporte técnico e atualização tecnológica. Como parte dessa iniciativa, um sistema de controle efetivo dos acessos por usuários nomeados foi implementado nas novas versões que estão sendo liberadas. Informamos que qualquer manutenção necessária no banco de dados, correções, erros ou novas funcionalidades estão disponíveis apenas nas versões atualizadas. Se você ainda não realizou a atualização, confira a quantidade de módulos e usuários contratados com a área de contratos, suporte e atendimento ou departamento comercial através do telefone (81) 3465-0696. Lembrando que se a quantidade de usuários diferir do contratado, será necessário a regularização comercial para que os usuários excedentes não sejam bloqueados no sistema. Ressaltamos ainda que nossa equipe de suporte técnico estará à disposição para oferecer apoio na configuração dos usuários nomeados durante a atualização da versão. Para mais informações entre em contato através do e-mail contato@qualit.com.br.  Assine nossa newsletter! Posts relacionados Produto Tenha controle dos impostos retidos na fonte – ERP Qualit Construção Conteúdo Blog 12 de agosto de 2019 LER MAIS Produto ERP Qualit Construção: Facilite o controle dos impostos retidos na fonte Conteúdo Blog 30 de julho de 2019 LER MAIS Produto ERP Qualit Construção Qualit 10 de dezembro de 2018 LER MAIS Produto Politica de privacidade QTMobile Qualit 23 de fevereiro de 2018 LER MAIS Produto Comissões de Vendas Qualit 4 de abril de 2016 LER MAIS Produto Relatório Posição de Saldo Qualit 23 de março de 2016 LER MAIS Produto Abertura de chamados pelo SGS Qualit 14 de março de 2016 LER MAIS Produto DIMOB Qualit 28 de fevereiro de 2016 LER MAIS Produto Atualização de versões, modificações e novidades dos sistemas QUALIT Qualit 26 de janeiro de 2016 LER MAIS Produto Adiantamento das Parcelas de Fornecedores Qualit 18 de janeiro de 2016 LER MAIS Produto Busca Avançada de Unidades Qualit 27 de outubro de 2015 LER MAIS Produto Pagamento eletrônico por Agrupamento de Títulos Qualit 14 de outubro de 2015 LER MAIS Produto Novas versões ERP Qualit Construção Qualit 30 de setembro de 2015 LER MAIS Produto Almoxarifado Central Qualit 31 de agosto de 2015 LER MAIS Produto Aprovação de Acertos (Crédito e Débito) Qualit 17 de agosto de 2015 LER MAIS Produto 4 Maneiras de economizar com o ERP Qualit Construção Qualit 20 de julho de 2015 LER MAIS Produto Cópia de Segurança Qualit 13 de julho de 2015 LER MAIS Produto SPED EFD-Contribuições Qualit 11 de junho de 2015 LER MAIS

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Meio Ambiente e Construção Civil

A indústria da construção civil tem uma participação de, aproximadamente, 40% na economia mundial, influenciando o meio ambiente e a sociedade. Como indústria abrangente e diversificada, tem o grande desafio de introduzir melhorias e quebrar paradigmas, pois qualquer modificação, por menor que seja, traz resultados muito significativos. A construção civil é uma atividade poluente e com um produto final que consome muitos recursos naturais. Seus maiores impactos abrangem a operação dos edifícios, que consome mais de 40% de toda energia produzida no mundo. No entanto, as fases de construção e reforma, produzem, anualmente, cerca de 400 kg de entulho por habitante, equivalente a 40% de todo resíduo criado por todas as atividades humanas. Os insumos usados na construção civil são, em grande parte, produzidos com alto consumo de energia e grande liberação de gases de efeito estufa, a exemplo da produção de cimento, que gera de 8% a 9% de todo o CO2 emitido no Brasil. O setor é responsável, ainda, pelo consumo de 66% de toda madeira extraída, gera 40% de todo o resíduo na zona urbana, além de ser uma atividade causadora de poeira, seja na extração de matéria prima, ou na obra. Os desperdícios no setor também são grandes, como o de cimento, cujas perdas médias são estimadas em 56%. Somente neste item, se essas perdas fossem reduzidas para 6%, seria possível aumentar em 50% a produção de edificações, mantendo-se constante o consumo desse insumo. Claro que, na prática, não é tão simples assim. Mas esta conta rápida serve para demonstrar o grande potencial que a indústria da construção tem para reduzir impactos ambientais. Para seguirmos no caminho que nos levará a soluções realmente eficazes, devemos contemplar três pontos: viabilidade econômica para os investidores, atendimento das necessidades dos usuários e produção com técnicas que reduzam os riscos de acidentes no canteiro e doenças do trabalho. As possibilidades de intervenção para a redução dos impactos são distintas em cada fase – desde a concepção, passando pelo projeto, até a construção, uso e manutenção. É de grande importância levar isso em consideração. Cerca de 80% do custo de uma edificação está na fase de uso e manutenção. Portanto, detalhes na concepção e projeto terão grandes impactos nos custos futuros de operação e manutenção de um prédio. Num primeiro momento, não é necessário investir em novas tecnologias, nem mudar as práticas atuais. Basta alterar a cultura organizacional, visando reduzir as perdas e a geração de entulho. Embora isso não dependa de grandes investimentos, as novas regras levam algum tempo para serem absorvida por todos envolvidos. Entre as soluções simples de serem adotadas estão a redução do consumo de energia e água, aumento da absorção da água de chuva, redução do volume de lixo e/ou reciclagem, facilidade de limpeza e manutenção, utilização de materiais reciclados, aumento da durabilidade do edifício e a possibilidade de modernização ao término de sua vida útil. Para reduzir o consumo de energia, na fase de concepção e projeto, deve-se buscar o aproveitamento da luz solar. Porém, é importante prever o uso de brises ou outros elementos de sombreamento da fachada, para prevenir a incidência direta do sol. Outra providência é utilizar ventilação natural, a fim de reduzir o uso de ar condicionado. As luminárias e lâmpadas de alta eficiência também geram grande economia. E os sistemas de aquecimento solar para a água tornam-se cada vez mais acessíveis, resultando em grande economia na fase de uso das edificações. Além disso, o reaproveitamento de águas cinzas já é realidade, embora ainda haja grande resistência. O mercado dispõe de estações de tratamento de alta eficiência, possibilitando o reuso de águas servidas. A reutilização da água da chuva e da condensação de ar condicionado, além da irrigação automatizada, estão entre as outras soluções que economizam. Metais, torneiras e bacias sanitárias, com dispositivos de redução de vazão, são utilizados, cada vez com mais freqüência, em diversas obras. Outra recomendação é especificar materiais de acabamento, de pisos e paredes, de fácil manutenção e limpeza. Materiais muito porosos e com facilidade de manchar, necessitarão de mais água pra sua limpeza. Enfim, as possibilidades são inúmeras, basta fazer o básico bem feito, com controle e dedicação, que os bons resultados irão aparecer. Temos muito a fazer ainda, mas, se começarmos pelas soluções mais simples, alcançaremos bons resultados, com retorno financeiro aos investidores e usuários, estimulando sempre o ciclo de melhoria. * Eduardo de Sousa Beltrame é Engenheiro Civil e pós-graduação em Gestão de Obras. Atualmente trabalha na construtora e incorporadora ACCR com planejamento e execução de obras.   Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? 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Imóveis Customizados

Uma das grandes tendências do mercado imobiliário hoje é a customização. Cada vez mais as empresas buscam oferecer produtos e serviços feitos sob medida para cada tipo de comprador. Algumas empresas permitem que o cliente escolha para seu apartamento uma planta aberta, que pode ser moldada conforma à necessidade; outras abrem a possibilidade de o interessado optar pelo tipo de revestimento que será utilizado antes da entrega das chaves; uma incorporadora oferece até prédios que se adaptam ao urbanismo do entorno; e uma corretora trabalha só com imóveis voltados para perfis específicos. Arquitetura aberta O serviço de customização mais conhecido do mercado é oferecido pela incorporadora MaxCasa, que criou a linha MaxHaus. Esses empreendimentos se baseiam em um conceito chamado ArquiteturaAberta®, que permite ao proprietário personalizar a planta de seu apartamento, escolhendo a quantidade e a disposição dos cômodos. "Ao contrário das plantas convencionais, o conceito permite que o produto se adapte às necessidades do morador e evite insatisfação com reformas e custos indesejados. O comprador recebe um espaço totalmente em branco, sem divisórias, proporcionando total flexibilidade para mudar o desenho da planta, expressando a decoração e arquitetura da época", explica Luana Rizzi, diretora de marketing da MaxCasa. A gerente de contas Patrícia de Fátima Carvalho, 47 anos, afirma que as várias opções de planta disponíveis permitiu que ela escolhesse um apartamento com o número de cômodos e com a configuração interna que desejava. "O apartamento vem com poucos acabamentos, o que possibilita uma obra menor e mais barata na hora de instalar os revestimentos escolhidos por mim, e não previamente pela construtora", explica Carvalho. Materiais à la carte A escolha dos materiais que serão utilizados em um apartamento é o grande diferencial oferecido pela construtora e incorporadora Gafisa. A empresa criou o serviço de Personal Line, que visa customizar o imóvel antes da entrega das chaves, evitando reformas posteriores. Os projetos da Gafisa também apresentam diferentes opções de plantas, mas o mais interessante é que o cliente pode escolher os materiais que serão utilizados na obra, desde pisos e revestimentos das áreas frias até cubas, metais e bancadas, e outros itens que interferem na decoração e na praticidade dos ambientes. "O cliente pode personalizar sua unidade ainda na etapa da obra, o que gera comodidade e praticidade. O consumidor é atendido por um arquiteto que o auxilia na definição da planta e dos acabamentos", explica Katia Varalla, diretora de desenvolvimento de produto da Gafisa. O processo de customização começa durante a construção do imóvel, dentro de limites e prazos que respeitam as normas de segurança para viabilização do empreendimento, e é acompanhado por uma equipe de arquitetos especializados. Assim, a unidade é entregue com todas as alterações e soluções instaladas, pronto para morar e do jeito que o cliente gostaria. Integração com a comunidade   A incorporadora Idea!Zarvos leva tão a sério a ideia de imóvel customizado que o conceito não se restringe ao interior dos apartamentos. Além de criar projetos que permitem reconfigurar com facilidade a área interna de cada unidade, os empreendimentos da empresa buscam se adaptar da melhor maneira possível ao seu entorno. Por um lado, "a ideia é que as pessoas possam, ao longo dos anos, alterar a planta de acordo com a sua necessidade", explica o empresário Otávio Zarvos, fundador da incorporadora. Por outro, afirma Zarvos, antes que um projeto seja pensado é feita uma avaliação da região, para que o prédio se insira da forma mais natural possível nos aspectos urbanos do bairro. "Os moradores das ruas em que atuamos gostam muito do resultado, pois integramos o prédio ao bairro, ou seja, criamos soluções que unem o projeto à comunidade local, por meio de medidas simples, como a criação de um jardim em frente do prédio aberto para todos da rua", diz o empresário. Boutique de imóveis   E não são só as incorporadoras que buscam atender as demandas específicas de cada cliente. Depois de trabalhar por anos no mercado imobiliário o empresário Marcelo Montoro identificou a necessidade de oferecer um serviço de corretagem mais exclusivo, voltado para compradores especiais. Foi assim que, há quatro anos, ele fundou a Marcelo Montoro Imóveis Diferenciados, corretora que ele considera uma "boutique de imóveis". "Ajudamos nossos cliente a encontrar o imóvel ideal sem cobrar nada a mais por isso. Temos no momento em nossa carteira apenas 100 unidades, que foram selecionadas pela nossa equipe", explica o empresário. Segundo Montoro, há duas condições para o imóvel entrar em sua carteira: a localização e algum diferencial. Por um lado a casa ou apartamento precisa estar em bairros da Zona Oeste, como Pinheiros, Alto de Pinheiros, Vila Madalena, Jardim Paulista, Jardim América, Jardim Paulistano e Itaim Bibi e Higienópolis, no Centro. Por outro, tem que ter uma vista espetacular, ser vintage, ter um projeto assinado por um arquiteto renomado ou ser decorado por um profissional famoso. "Um imóvel antigo e espaçoso, onde existe um potencial interessante, também pode fazer parte da nossa carteira. Além dos requisitos estruturais, ajudamos a achar a melhor localização. Claro que não dá para atender todos os requisitos, mas garanto que chegaremos perto", promete Montoro. Assine nossa newsletter! 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A moderna construção sustentável

Construção sustentável é um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de edificação, habitação e uso do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Essa definição encontra-se de acordo com o conceito de sustentabilidade proposto pelo relatório Bruntland, da ONU, que lançou as bases da economia sustentável a partir do axioma: “Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações em satisfazer suas próprias necessidades”. Desde seus primórdios, em 1973, ano da Crise do Petróleo, até o presente, a visão sobre o que é Construção sustentável vem se modificando e aprofundando, à semelhança dos organismos vivos quando submetidos a pressões para adequar-se e sobreviver. No início, a discussão era sobre edifícios energeticamente mais eficientes. O desafio era superar a Crise do Petróleo através de prédios menos energívoros, no dizer de Lucia Mascaró. Depois, o inimigo passou a ser o entulho gerado pela obra; depois, a água; a seguir, o lixo dos moradores e usuários; agora, o novo vilão são as emissões de CO2 e os gases responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global. Começou-se a perceber que a construção sustentável não é um modelo para resolver problemas pontuais, mas uma nova forma de pensar a própria construção e tudo que a envolve. Trata-se de um enfoque integrado da própria atividade, de uma abordagem sistêmica em busca de um novo paradigma: o de intervir no meio ambiente, preservando-o e, em escala evolutiva, recuperando-o e gerando harmonia no entorno. Pensar e viver sustentável O conceito de moderna construção sustentável baseia-se no desenvolvimento de um modelo que enfrente e proponha soluções aos principais problemas ambientais de sua época, sem renunciar à moderna tecnologia e à criação de edificações que atendam as necessidades de seus usuários. Trata-se de uma visão multidisciplinar e complexa, que integra diferentes áreas do conhecimento a fim de reproduzir a diversidade que compõe o próprio mundo. A construção sustentável edifica microcosmos. Em seu arcabouço teórico encontram-se conhecimentos de arquitetura, engenharia, paisagismo, saneamento, química, elétrica, eletrônica, mas também de antropologia, biologia, medicina, sociologia, psicologia, filosofia, história e espiritualidade. Por isso, para se atingir uma construção sustentável que atenda as recomendações das Normas ISO 21930 e ISO 15392, é importante pensar e atuar de forma holística, sem dividir e decompor em partes estanques e separadas o que se propõe para a edificação. Não se trata de formar inúmeras equipes multidisciplinares cada qual especializada em um campo na obra sustentável que a tornaria acessível apenas a proprietários e investidores de alto poder aquisitivo-, mas sim de criar a cultura da sustentabilidade no seio da própria sociedade. Dessa forma, muito mais do que um tema de “domínio público” do qual muito se fala, mas pouco se faz, o conhecimento da construção sustentável poderá tornar-se um saber e um viver público, ou seja, um processo cultural. Obra responsável Quanto mais sustentável uma obra, mais responsável ela será por tudo o que consome, gera, processa e descarta. Sua característica mais marcante deve ser a capacidade de planejar e prever todos os impactos que pode provocar, antes, durante e depois do fim de sua vida útil. Segundo o arquiteto e pesquisador colombiano Javier Barona, a ferramenta básica para a identificação do estado e das necessidades gerais de uma obra que se pretende sustentável é a Análise de Ciclo de Vida. O estudo da Análise de Ciclo de Vida (ACV) tem sido aceito por toda a comunidade internacional como a única base legítima sobre a qual comparar materiais, tecnologias, componentes e serviços utilizados ou prestados. As Normas ISO 14000 –que propõem um padrão global de certificação e identificação de produtos e serviços no segmento ambiental- já incorporam a ACV, sendo as mais difundidas: ISO 14040 de 1998 – Gestão Ambiental, ACV, Princípios e Estruturas; ISO 14041, de 1998 – Gestão Ambiental, ACV, Definição de Objetivos, Alcance e Análise de Inventários; ISO 14042, de 2000, Análise do Impacto de Ciclo de Vida e ISO 14043, de 2000, Interpretação do Ciclo de Vida. Recentemente, a construção ganhou normas próprias no âmbito da sustentabilidade, por meio do sistema ISO. São elas as normas ISO 21930 (2007) – Sustentabilidade na construção civil –Declaração ambiental de produtos para construção e ISO 15392 (2008) – Sustentabilidade na construção civil – Princípios gerais. É do Comitê Técnico da ISO, também, o seguinte conceitode obra sustentável: “Edificação sustentável é aquela que pode manter moderadamente ou melhorar a qualidade de vida e harmonizar-se com o clima, a tradição, a cultura e o ambiente na região, ao mesmo tempo em que conserva a energia e os recursos, recicla materiais e reduz as substânciasperigosas dentro da capacidade dos ecossistemas locais e globais, ao longo do ciclo de vida do edifício. (ISO/TC 59/SC3 N 459)” Princípios gerais A moderna construção sustentável, num ideal de perfeição, deve visar sua autossuficiência e até sua auto sustentabilidade, que é o estágio mais elevado da construção sustentável. Auto sustentabilidade é a capacidade de manter-se a si mesmo, atendendo a suas próprias necessidades, gerando e reciclando seus próprios recursos a partir do seu sítio de implantação. As diretrizes gerais para edificações sustentáveis podem ser resumidas em nove passos principais, que estão conformes ao que recomendam alguns dos principais sistemas de avaliação e certificação de obras no mundo. Os Nove Passos para a Obra Sustentável são: 1. Planejamento Sustentável da obra 2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais 3. Eficiência energética 4. Gestão e economia da água 5. Gestão dos resíduos na edificação 6. Qualidade do ar e do ambiente interior 7. Conforto termo acústico 8. Uso racional de materiais 9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis Cada um destes passos é imprescindível para se chegar a uma obra sustentável e à auto sustentável, assim como, no corpo humano, não se pode prescindir de nenhum dos órgãos vitais, como o coração, o fígado, os pulmões, os rins e o cérebro. Um resumo breve de cada um

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Fique atento: Você paga mais imposto do que deveria?

A falta de clareza sobre o imposto devido a ser recolhido é comum a construtoras de todos os portes e regiões do País, entenda as diferenças existentes na tributação de produtos de construção civil nos casos em que estes se destinam à revenda e quando para uso final em obras. O dono de uma pequena construtora, com poucos anos de atuação, afirmou desconhecer as diferenças existentes na tributação de produtos de construção civil nos casos em que estes se destinam à revenda e quando para uso final em obras. O gerente de suprimentos de uma construtora com quase 25 anos de mercado, que conta, em seu site, ter mais de 1,5 milhão de metros quadrados construídos, afirma não ter conhecimento das informações que devem ser passadas aos fornecedores no momento da compra para adequar o procedimento às regras da substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). "Os fabricantes que nos atendem fazem parte da nossa carteira de fornecedores há muitos anos. Então, imagino que esteja implícito que os produtos estão sendo adquiridos para consumo final", diz o engenheiro. A falta de clareza sobre o imposto devido a ser recolhido é comum a construtoras de todos os portes e regiões do País. E como há diversas situações em que empresas de construção civil não se sujeitam à incidência do ICMS, a omissão dos compradores no ato da aquisição de materiais pode ter como resultado prejuízos bastante significativos para o caixa das empresas. Não apenas referentes ao pagamento de imposto não devido, mas ao fornecimento de informações inexatas para o fisco. "Notas fiscais preenchidas incorretamente podem resultar em autos de infração tanto para o adquirente como para o transportador", alerta Martelene Carvalhaes, sócia da empresa MLF Consultoria Tributária. Ela afirma, ainda, que a responsabilidade pelo fornecimento de informações nesses casos é do departamento de compras da empresa, que deve ter orientação do setor fiscal. Para entender o tamanho do problema, é necessário saber que empresas de construção civil não estão sujeitas à incidência do ICMS quando da execução de obra por administração sem fornecimento de material; quando o fornecimento se dá por meio de terceiro; quando a movimentação de material se dá entre estabelecimentos que tenham o mesmo titular; e quando da saída de máquina, veículo, ferramenta ou utensílio para prestação de serviço, desde que os mesmos retornem ao estabelecimento do remetente. Logo, há incidência quando a empresa realiza produção de mercadoria fora do local de execução dos serviços – no caso de fornecimento de peças pré-moldadas para outras empresas, por exemplo -; e quando há saída de sobras de mercadorias para terceiros – exceto nos casos de doação, ou seja, se a empresa resolver vender as sobras de cimento, por exemplo, terá que emitir nota fiscal eletrônica e recolher ICMS; se doar, a nota é suficiente. Ainda assim, é preciso que as empresas de construção civil inscrevam-se no cadastro de contribuintes do ICMS antes de iniciar suas atividades. "Excetuam-se empresas que se dedicam a atividades profissionais, prestando serviços técnicos como elaboração de plantas, projetos, estudos, cálculos, sondagens de solo, empresas que atuam mediante contrato de administração, fiscalização, empreitada ou subempreitada, sem fornecimento de materiais", observa Tânia Gurgel, sócia da TAF Consultoria Empresarial. A ressalva é endossada por Martelene. De acordo com ela, o importante é o vendedor e o comprador terem conhecimento de que a construção civil não é contribuinte do ICMS, pois os materiais adquiridos pelas construtoras são para uso e consumo, mesmo que possuam inscrição estadual. "Há, em geral, uma interpretação equivocada por parte da indústria de que a empresa que possui inscrição estadual é contribuinte", diz. Ela ressalta, no entanto, que em alguns Estados do Nordeste considera-se a construção civil como contribuinte no regulamento do ICMS, não havendo influência sobre a finalidade da aquisição de materiais. Isso não significa, no entanto, que as construtoras não estão obrigadas a emitir nota fiscal em nenhuma ocasião. "A empresa inscrita, sempre que promover saída de mercadoria ou transmissão de sua propriedade fica obrigada à emissão de nota fiscal", afirma Tânia. Segundo ela conta, nos casos em que a movimentação de mercadoria ou outro bem imóvel se der entre empresas do mesmo titular ou entre canteiros pertencentes à mesma construtora, será necessário juntar ao material, a nota fiscal com indicação dos locais de origem e destino, consignando a operação como "Simples remessa.""Em geral, no caso de edificações, as construtoras adquirem materiais diretamente para cada obra. As construtoras que atuam na construção de estradas ou outras obras possuem canteiro central ou depósito e enviam os materiais para as obras com notas fiscais de simples remessa", exemplifica Martelene. Finalidades distintas Como se vê, a incidência ou não do ICMS depende diretamente do uso que será feito do material. Essa informação relaciona-se ao enquadramento ou não da operação no regime de substituição tributária. Para compreender o mecanismo, é necessário considerar que "substituição tributária é a denominação adotada para o regime de pagamento de imposto não cumulativo, incidente em todas as etapas da comercialização, por um único contribuinte", explica Tânia. Em termos, o fisco criou a substituição tributária para simplificar a tributação. Ela incide apenas nos casos em que há revenda de materiais. Para evitar a cobrança de ICMS em cada uma das etapas entre o fabricante e o consumidor final, o fisco cobra tudo antes, na primeira transação entre o fabricante e o atacadista. Assim, esse primeiro comprador, o substituto tributário, paga todo o imposto que incidiria em cada uma das transações subsequentes e apenas repassa os custos para os demais. Para que o fisco receba antes e não precise fiscalizar cada transação, foi criada uma tabela que atribui um valor médio de valorização para cada material, baseada nos preços médios praticados no mercado (confira boxe). Assim, a composição do custo nesse caso é feita pelo preço do produto multiplicado pelo percentual de valorização, que pode passar de 69%. Como não há incidência de ICMS para o consumidor final – afinal, esse não promove a circulação da mercadoria -, as

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Marketing Imobiliário

Embora a literatura sobre o marketing imobiliário ainda seja muito restrita no Brasil, reuniremos uma série de informações sobre o assunto periodicamente. E já nesta edição você conhecerá, através de uma introdução, o marketing sobre a ótica imobiliária. De acordo com a AMA – American Marketing Association, “marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo”.  Apesar de sua importância, a literatura sobre o marketing imobiliário ainda é muito restrita no Brasil, então nosso objetivo com essa edição é apresentar uma introdução e nos outros meses, aleatoriamente ou periodicamente, reunir informações relevantes e enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto e transformá-los em oportunidades. As técnicas de marketing aplicadas nas empresas de construção civil, na maioria das vezes estão atreladas ao departamento de vendas. Muitas vezes as construtoras e afins se preocupam demais com o P de Produto e acabam deixando de lado as estratégias de outros pilares do marketing. Quando temos noção de que o marketing é algo bem amplo, que faz parte de uma estratégia maior, envolvendo desde os aspectos fundamentais de uma organização até à forma como ela se comunica com o seu público, as nossas chances de sucesso aumentam significativamente. A pesquisa prévia, ainda no desenvolvimento do projeto, para identificar o que é realmente relevante para o consumidor é essencial. É importante pensarmos que ter um local para morar é necessidade básica, porém deve-se levar em consideração os desejos e demais necessidade do consumidor, assim que os diferenciais serão agregados ao empreendimento. O que podemos perceber a partir disso é que o marketing não se limita apenas à “divulgação” conforme muita gente pensa. Evoluindo um pouco mais, podemos trazer novamente, para ilustrar, a teoria dos 4 P´s formulada por Jeremy McCarthy e imortalizada por Philip Kotler, que é o composto de marketing, ou “mix de marketing”. São eles: produto (product), preço (price), ponto de venda (place) e promoção (promotion). Trazendo esta lógica para o mercado imobiliário, podemos ver que o marketing imobiliário é o conjunto destes 4 fatores, onde “produto” seria um empreendimento imobiliário; “preço” seria a política de preço praticada; “ponto” seria a localização e “promoção”, seriam os esforços realizados para divulgação. Ou seja, não basta uma campanha publicitária bem sucedida se não houver um bom produto, assim como não basta um bom produto se a localização não for condizente com a sua realidade. Portanto, podemos definir que “marketing imobiliário é um conjunto de processos que envolvem desde o desenvolvimento imobiliário, definição do projeto, processo de incorporação, estratégias de comunicação até o pós-vendas e relacionamento com clientes”. Processos estes que envolvem colaboradores, clientes, parceiros, governos e sociedade como um todo, enfim, todos os stakeholders do negócio imobiliário. Hoje, não se faz um empreendimento imobiliário sem pensar em como equilibrar todos estes itens. Assine nossa newsletter! Posts relacionados Novidade É fundamental rever a Norma de Desempenho de Edificações Qualit 19 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Como melhorar as apropriações dos custos da sua empresa Qualit 12 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade 5 dicas para otimizar a sua rotina de contas a pagar Qualit 5 de novembro de 2018 LER MAIS Novidade Qual a diferença entre o eSocial e a EFD-REINF? Qualit 16 de outubro de 2018 LER MAIS Novidade EFD-REINF impacta na Construção Civil? 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